Importância dos arquivos

O surgimento de arquivos em bibliotecas e museus é uma consequência da necessidade de se organizar informação e/ou peças consoante o caso. Esta necessidade, é um processo gradiente que se conjuga com a própria evolução dos espaços arquitetónicos referidos; assim como, a quantidade de objetos (acervo) que estes tratam(vam).

Historicamente, a biblioteca de Alexandria surge como um expoente máximo dessa necessidade fruto do seu acervo (fazendo fé no que se conhece da História); contudo o processo de catalogação não  é conhecido. Na Idade Média o processo de catalogação, por norma a cargo do clero, impunha díspares opções e necessidades.

Com o Renascimento, e consequente florescimento das ciências e das artes, as necessidades alteraram-se por completo. A exposição dos objetos extrapolou a visão greco-romana de espaços apenas dedicados a filósofos ou a sábios; pois, a classe mercantil atuando enquanto mecenas promoveram a sua divulgação.

Posteriormente, no período da Revolução Industrial as inovações tecnológicas contribuíram para a diferenciação definitiva dos espaços bibliotecas e museus; todavia, a necessidade de arquivar e catalogar não foi diminuída bem pelo contrário.

E, hoje, essa necessidade mantêm-se apesar da crescente digitalização dos acervos nomeadamente de cariz informacional. Isto porque a preservação da herança sociocultural não desvaloriza a dimensão física dos objetos.

Para saber mais da importância de arquivos em bibliotecas e museus pode consultar o artigo de Tanus (2014) disponível em https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/3784

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